O desafio era comunicar uma oferta especial do grupo Grupótico, como forma de aumentar a notoriedade da marca. Para ser algo mais do que uma simples promoção, fomos inspirados pelo espírito comunitário, uma das imagens de marca do Natal, e desenvolvemos uma campanha que combinava as habilidades do marketing de guerrilha com a responsabilidade social.

Tendo por base o universo da saúde ocular, em que a marca se posiciona, concentrámo-nos num tópico que aborrece até os olhos mais saudáveis - as letrinhas que pululam contratos, termos e condições deste mundo.

Lançámos uma petição, online e offline, contra o uso de letras pequenas nos contratos, com o objetivo de alterar a própria legislação. A petição propunha que todos os contratos em Portugal fossem redigidos, obrigatoriamente, com tamanho de letra mínimo de 11 pontos e espaçamento entre linhas de 1.15, assim facilitando a sua leitura e compreensão sem necessidade de recurso a auxiliares de qualquer espécie de graduação.

A campanha contou com uma forte presença online, a partir do site www.contraletrinhas.pt, e foi também ativada na rua com recurso a equipas de promotores que recolheram assinaturas em várias cidades do país, como Porto, Lisboa, Braga, Viana do Castelo, Setúbal ou Chaves.

Cada pessoa contactada para assinar a petição recebeu posteriormente informação sobre a campanha comercial de Natal da Grupótico.

Não temos conhecimento, a nível nacional ou internacional, de outra marca que estivesse próxima de alterar a legislação de um país a partir de uma ação de marketing.